sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nossa singela homenagem a um dinossauro que se foi...

Nelson Rolihlahla Mandela nasceu em 18 de julho de 1918, na cidade de Qunu, na África do Sul. Passou a infância na região de Thembu, antes de se formar em Direito. Mandela foi um guerreiro na luta pela liberdade e o principal representante do movimento antiapartheid, tornando-se um importante líder político. Todavia, era considerado um terrorista pelo governo sul-africano.
Em 1990, foi-lhe atr
ibuído o Prêmio Lênin da Paz, sendo recebido em 2002. Na África do Sul também é conhecido como 'Madiba', um título honorário adotado por membros do clã de Mandela. Entre 1994 e 1999, Mandela, como ficou conhecido no mundo, foi eleito presidente da África do Sul.

Ainda estudante de Direito, Mandela começou sua luta contra o regime do apartheid. No ano de 1942, entrou efetivamente para a oposição, ingressando no Congresso Nacional africano. Em 1944, participou da fundação, junto com Oliver Tambo e Walter Sisulu, da Liga Jovem do NCA, conhecido no Brasil pela sigla portuguesa: CNA Congresso Nacional Africano.
Durante toda a década de 1950, Nelson Mandela foi um dos principais membros do movimento anti-apartheid. Participou da divulgação da “Carta da Liberdade”, em 1955, documento pelo qual defendiam um programa para o fim do regime segregacionista.
Mandela sempre defendeu a luta pacífica contra o apartheid. Porém, sua opinião mudou em 21 de marco de 1960. Neste dia, policiais sul-africanos atiraram contra manifestantes negros, matando 69 pessoas. Esse dia, conhecido como “O Massacre de Sharpeville”, fez com que Mandela passasse a defender a luta armada contra o sistema.
Em 1961, Mandela tornou-se comandante do braço armado do CNA, conhecido como "Lança da Nação". Passou a buscar ajuda financeira internacional para financiar a luta. Porém, em 1962, foi preso e condenado a cinco anos de prisão, por incentivo a greves e viagem ao exterior sem autorização. Em 1964, Mandela foi julgado novamente e condenado à prisão perpétua por planejar ações armadas.
Na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA - Congresso Nacional Africano, que chegou ao público em 20 de junho de 1980, e dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna, que é a ação da massa unida e o martelo, que é a luta armada, devemos esmagar o apartheid!"
Mandela permaneceu preso de 1964 a 1990. Nesses 26 anos, tornou-se o símbolo da luta anti-apartheid na África do Sul. Mesmo na prisão, conseguiu enviar cartas para organizar e incentivar a luta pelo fim da segregação racial no país. Nesse período de prisão, recebeu apoio de vários segmentos sociais e governos do mundo todo. Em 11 de fevereiro de 1990, graças à campanha do CNA e à pressão internacional, Mandela foi libertado por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade.
Em 1993, Nelson Mandela e o presidente Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz, pelos esforços em acabar com a segregação racial na África do Sul.
Em maio de 1994, tornou-se o presidente da África do Sul. Ressalte-se que foram as primeiras eleições multirraciais do país. Governou até 1999, sendo responsável pelo fim do regime segregacionista no país e também pela reconciliação de grupos internos.
Com o fim do mandato de presidente, Mandela afastou-se da política, dedicando-se às várias organizações sociais em prol dos direito humanos. Recebeu, ao longo desses anos, diversas homenagens e congratulações internacionais pelo reconhecimento de sua vida de luta pelos direitos sociais. Entre elas, a luta contra a AIDS.
Em junho de 2004, aos 85 anos, retirou-se da vida pública. Em junho de 2008, foi homenageado com um grande show em Londres, por ocasião de seus 90 anos. Participaram do evento cantores mundialmente conhecidos.
Embora enfraquecido pela doença, Mandela estava exuberante e pretendia comparecer à abertura da Copa da África do Sul, a primeira a ser realizada no continente africano, no dia 12 de junho. Porém, na véspera da abertura, de madrugada, a sua bisneta, Zenani Mandela, de 13 anos, morreu num acidente de carro. 
Mandela casou-se três vezes. Sua primeira esposa foi Evelyn Ntoko Mase, de quem se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com as divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.
Em 2010 foi instituído o dia 18 de julho de cada ano como Dia Internacional de Nelson Mandela. A data foi definida pela Assembléia Geral da ONU e corresponde ao dia de seu nascimento.

Algumas frases de Nelson Mandela
- “A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.”
- “Democracia com fome, sem educação e saúde para a maioria é uma concha vazia."
- "Sonho com o dia em que todas as pessoas levantar-se-ão e compreenderão que foram feitas para viverem como irmãos." 
- "Uma boa cabeça e um bom coração formam uma formidável combinação." 
- "Não há caminho fácil para a liberdade." 
- "A queda da opressão foi sancionada pela humanidade e é a maior aspiração de cada homem livre." 
- "A luta é a minha vida. Continuarei a lutar pela liberdade até o fim de meus dias." 
- “O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo.”
- “Não há nada como regressar a um lugar que está igual para descobrir o quanto a gente mudou.”
- "Se quiser fazer as pazes com o seu inimigo, você tem que trabalhar com ele. Daí, ele se torna seu parceiro."
- "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar."

Fontes: 
Pensador.info
Netsaber,
Wikipédia
Uol

Um comentário:

  1. Sei que sou pequeno, porém diante deste cidadão ai me sinto insignificante, grande homem, grande líder, alma maior ainda.

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