Paulo Izzo - responsável pelo Grupo Izzo,
que no passado representou as principais
marcas premium de motos no Brasil
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Nos últimos meses vimos acompanhando a derrocada do Grupo X, do grupo empresarial EBX, do ex-bilionário Eike Batista, que chegou a anunciar que seria até 2015, o homem mais rico do mundo. Atualmente suas empresas estão passando por sérias dificuldades. O mercado aguarda a falência de algumas e outras vêm vendendo seus ativos para pagar bilionárias dívidas.
No mercado de motocicletas, claro, guardadas as proporções, o Grupo Izzo, até há alguns anos, poderia ser chamado de "Grupo X das motos", já que a empresa representava as principais marcas premium do setor, como Harley Davidson, Triumph, Ducati, Buell, Benelli, KTM, Husqvarna, dentre outras.
Mas, assim como nas empresas do grupo X, do Eike Batista, a má administração do Grupo Izzo, que bateu recordes de reclamações no Procon de vários estados (entre empresas do mercado de motos), perdeu uma a uma as marcas das fabricantes que representava e finalmente, em outubro de 2012, deixou de atuar no setor de motos. "Completamos um ano livre do Grupo Izzo", lembra o motociclista Antônio Fonseca de Santa Catarina, proprietário de uma Harley-Davidson comprada na época que a Izzo representava a marca, a qual levou mais de 120 dias para recebê-la, depois de tê-la pago à vista.
Antes da dissolução da empresa, algumas das marcas associadas a importadora anunciaram mudanças em suas operações no Brasil. A Harley-Davidson foi a primeira e já conta com representação oficial no País há mais de três anos. Quem também caminha com os próprios pés no Brasil é a Triumph, que inclusive possui uma fábrica em Manaus (AM), responsável pela montagem CKD do modelo trail Tiger 800 XC. A unidade entrou em atividade recentemente. Já a Polaris, especialista em quadriciclos e pequenos veículos utilitários, é outra ex-marca do Grupo Izzo com representação oficial no mercado brasileiro.
Outras marcas que já foram um dia representadas pelo Grupo Izzo, como Ducati e Benelli, também já estão atuando de forma direta no país. No Salão Duas Rodas 2013, todas essas marcas estão participando com seus próprios estandes.
O Grupo Izzo no mercado de motocicletas, não vai deixar saudades. Resta-nos aguardar o desfecho do Grupo X do Eike Batista.
Rock Riders
Era só comprar honda, yamaha ou suzuki, que o izzo já teria se ferrado a muito mais tempo, agora que fomentou a existência do grupo e babou os ovos deles, fica dando uma de que deu graças a Deus, pelo grupo não atuar mais no mundo motociclístico.
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