Em 1913, Karl Friedrich Rapp funda a Bayerische Flugzeugwerke, fabricante de motores para aviões. A localização no bairro de Milbertshofen, em Munique, foi escolhida pela proximidade às instalações do fabricante de aviões Gustav Otto Flugmaschinenfabrik.
Em 1916, a empresa obteve um contrato para produzir motores V12 para a Áustria e Hungria. Necessitando de financiamento adicional, Rapp conseguiu o apoio de Camillo Castiglioni e Max Friz, e a empresa foi reconstituída com o nome de Bayerische Motoren Werke GmbH.
A expansão causou dificuldades, levando Rapp a abandonar a empresa que passaria para o controle do industrial austríaco Franz Josef Popp em 1917, adotando o nome de Bayerische Motoren Werke AG.
Em 1919 a BMW, com apenas três anos de existência, alcançam a altitude de 9.760 m, durante 89 minutos de vôo. Um detalhe: o aviador voou sem equipamentos para enfrentar a altitude, foi apenas “no peito”.
Já em 1923, com o término da I Guerra Mundial e a proibição, pelos americanos, da construção de motores para aviões durante cinco anos - Tratado de Versailles - , a jovem empresa que produzia exclusivamente motores para aviões via-se com problemas.
A rápida recuperação deveu-se ao chefe de construção da empresa, Max Friz que, em cinco semanas desenvolveu a primeira moto BMW: a R32. Ela foi a sensação no Salão do Automóvel de Berlin naquele ano.
BMW R63 |
Em 1928, a BMW compra a Fábrica de Automóveis Eisenach e a licença para a produção do “Dixi”, uma cópia licenciada do “Austin Seven”, modelo inglês. A partir de 1929 o veículo, já com carroceria modificada, passa a se chamar BMW 3/15 PS e, de antemão, arrebata o seu primeiro prêmio: a “Internationale Alpenfahrt”. Cinco dias pelos caminhos mais elevados nos Alpes.
Recorde sobre duas rodas
Com a velocidade de 216 km/h, a BMW R 37 pilotada por Ernst Henne, bate recorde em 19 de setembro de 1929, numa rua ao norte de Munique. Com este recorde, ele fica 9 km/h mais rápido do que o último recorde conquistado.
BMW R25 |
Já em 1939, Georg Meier vence a prova inglesa “Senior Tourist Trophy”, tornando-se o primeiro corredor estrangeiro com a primeira moto estrangeira a vencerem o campeonato.
Poucos dias antes do Natal de 1948, três anos após o término da II Guerra Mundial, e com a ajuda dos concessionários que dispuseram de peças de reposição, a BMW lança a R 24.
Com um motor de um cilindro, quatro marchas e 12PS, são montadas 10.000 unidades. De sua sucessora, a R 25, são produzidas 17.000 unidades. Os dois modelos, apensar de um mercado de pós-guerra muito sofrido, encontraram uma demanda extraordinária, na opinião da montadora.
Em 1954, com o lançamento da RS 54, começa para a BMW uma história de sucesso singular no moto esporte. Esta moto alcança facilmente os 200km/h. Durante os 20 anos que se sucederam, a BMW conquistou títulos com velocidades registradas de até 220km/h.
No ano seguinte, a BMW atende ao pedido de clientes por um “teto” para os motociclistas. Nos anos 50, o “patinete acabinado”, assim carinhosamente apelidado, vira moda, contudo, por um curto período. A Isetta faz a ponte entre as duas rodas e um automóvel.
No ano de 1976 nasce a BMW Motorrad GmbH, a divisão da BMW de motos. Sob nova direção, a BMW Motorrad retorna após longos anos de abstinência ao esporte sobre duas rodas.
Em 1981 a BMW R 80 G/S parte para os 12.000 km do Rally Dakar. O francês Hubert Auriol vence logo de cara o mais difícil dos Rallys por duas vezes (1981 e 83). O belga Gaston Rahier, por outras duas (1984 e 85).
Nos dias atuais, a montadora alemã comercializa motocicletas em quatro categorias: Sport, Enduro, Tourer e Roadster. No Brasil, o “carro-chefe” é a linha GS, com modelos aventureiros e apreciados por muitos motociclistas que curtem viagens e passeios.
Fontes:
www.bmw-motorrad.com.br
www.rockriders.com.br
www.bmw-motorrad.com.br
www.rockriders.com.br
Quero ver quando vou ler aqui a história de uma empresa ligada a área de tecnologia ou mecânica, genuinamente brasileira, que cresceu por conta própria e tomou conta do mundo definindo novos costumes, fazendo com que pessoas de outros países sonhem em possuir seus produtos e fiquem a espera, assim como nós ficamos hoje, de novos lançamentos. Fabricar cerveja, vender arroz, soja, feijão e outros produtos advindos da agricultura nós já fazemos, se bem que ainda dá pra melhorar muito, mas produtos que possuam tecnologia agregada é onde ficamos na esteira dos demais países, pena que quem pode decidir algo sobre isto só pensa na eleição que vem.
ResponderExcluirÉ chipp anônimo, só nós dois é que frequentamos nosso blog, claro a Dona Inês também, mas tem nada não, pouca audiência, porém qualificada.
ResponderExcluirKid Mais Uma Vez Eu Digo, Quem Perde Sao Os Dinos. O Blog Esta Com Mais De 8 Mil Visitas, O Que Mostra Sua Qualidade. E Um Blog QuE Traz Informacao De Tecnologia E Tudo Que E Novidade No Mundo Motoclista, E Uma Pena Que Nossos Colegas Nao Saibam Apreciar.
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