O ser humano é uma criatura complexamente indecifrável, que vagueia durante toda a sua existência terrena entre o bem e o mal.
Há poucos, muito poucos, que podem afirmar com veemência que a sua vida sempre foi permeada de atitudes do bem.
Num mesmo cidadão é possível encontrar atitudes e comportamentos de pura bondade em determinadas situações e de uma surpreendente, maldosa e intencional ação praticada no momento seguinte.
Que droga de regulador de nosso psíquico está instalado na gente? Este troço não teve nenhum controle de qualidade na sua fabricação? Pois cada um é diferentemente único e sem nenhuma garantia de uma performance específica e regular.
Lembrando que o psíquico rege os nossos comportamentos relativos à qualidade da alma ou das faculdades morais e intelectuais, as vezes até conseguimos arregimentar o psíquico de um grupo para uma mesma causa, mas infelizmente, e perigosamente também, tanto para o bem como para o mal.
Tanto para a paz como para a guerra.
Tanto para a paz como para a guerra.
Porque somos assim?
Na realidade, reside nisso toda a extraordinária beleza da criação e existência do ser humano, pois este “regulador do psíquico” de cada um vem apenas pré-formatado, ou seja, vem da nossa essência desde recém-nascidos, com nossos três por cento de consciência e cerca de noventa e sete por cento constituídos entre subconsciência, infraconsciência e inconsciência. Pasmem.
Na realidade, reside nisso toda a extraordinária beleza da criação e existência do ser humano, pois este “regulador do psíquico” de cada um vem apenas pré-formatado, ou seja, vem da nossa essência desde recém-nascidos, com nossos três por cento de consciência e cerca de noventa e sete por cento constituídos entre subconsciência, infraconsciência e inconsciência. Pasmem.
No nosso tempo de vida, e a partir deste ponto, vamos vivendo experiências e adquirindo sua formatação em dois mundos distintos, exterior e interior.
No primeiro vivemos um mundo da realidade, tátil e dos “prazeres da carne”, observando nele um mundo mecânico, onde fenômenos ocorrem com células, átomos, moléculas, sóis, planetas, estrelas, matérias,…, sem necessariamente experimentar nenhuma mudança radical dentro de nós mesmos.
E no segundo, um mundo psíquico, íntimo e da “intro” e auto-observação dos nossos pensamentos, idéias, emoções, anseios, esperanças, desenganos,…, que são invisíveis aos sentidos comuns, mas mais reais pra nós do que nossas motocicletas e outras coisas materiais.
Sabemos com certeza por quais becos e ruelas, e em que dia e horário, podemos frequentar com segurança e bom proveito alguns lugares. Mas sabemos muito pouco das armadilhas que podemos encontrar por desconhecimento das demarcações e fronteiras do nosso terreno psíquico. Muitos nem remotamente suspeitam deste perigo.
Como em uma cidade, numa comarca psicológica existem perigos, e embora diferentes, ambas exigem muita atenção.
A observação exterior pode modificar as condições mecânicas do mundo, e a auto-observação (interior) pode nos modificar intimamente.
No primeiro vivemos um mundo da realidade, tátil e dos “prazeres da carne”, observando nele um mundo mecânico, onde fenômenos ocorrem com células, átomos, moléculas, sóis, planetas, estrelas, matérias,…, sem necessariamente experimentar nenhuma mudança radical dentro de nós mesmos.
E no segundo, um mundo psíquico, íntimo e da “intro” e auto-observação dos nossos pensamentos, idéias, emoções, anseios, esperanças, desenganos,…, que são invisíveis aos sentidos comuns, mas mais reais pra nós do que nossas motocicletas e outras coisas materiais.
Sabemos com certeza por quais becos e ruelas, e em que dia e horário, podemos frequentar com segurança e bom proveito alguns lugares. Mas sabemos muito pouco das armadilhas que podemos encontrar por desconhecimento das demarcações e fronteiras do nosso terreno psíquico. Muitos nem remotamente suspeitam deste perigo.
Como em uma cidade, numa comarca psicológica existem perigos, e embora diferentes, ambas exigem muita atenção.
A observação exterior pode modificar as condições mecânicas do mundo, e a auto-observação (interior) pode nos modificar intimamente.
A nossa Essência é a matéria-prima psíquica pra construção da nossa alma e faculdades morais e intelectuais, que podem ser definidas pelo conjunto de nossas leis, princípios e virtudes.
A nossa Personalidade é formada pela nossa observação dos exemplos, principalmente nos mais velhos, mas também pela nossa convivência na escola, rua, lar,…
Outrossim, dentro de nós “habitam” várias pessoas, vários "eus", bem retratados nas imagens psicológicas de quando tínhamos 10, 20, 30 e tantos anos, muito marcadas pelos nossos sofrimentos em cada um destes momentos. Imagens de quando comíamos o pão que o diabo amassou, das nossas dolorosas perdas,… e dos nossos mais árduos sentimentos.
A nossa Personalidade é formada pela nossa observação dos exemplos, principalmente nos mais velhos, mas também pela nossa convivência na escola, rua, lar,…
Outrossim, dentro de nós “habitam” várias pessoas, vários "eus", bem retratados nas imagens psicológicas de quando tínhamos 10, 20, 30 e tantos anos, muito marcadas pelos nossos sofrimentos em cada um destes momentos. Imagens de quando comíamos o pão que o diabo amassou, das nossas dolorosas perdas,… e dos nossos mais árduos sentimentos.
E por incrível que pareça, nos regozijamos ao contar para as pessoas toda esta dor e sofrimento ao longo da nossa vida como o motivo da nossa “alta experiência e condição humana privilegiada” em determinado momento. Pura exposição de nossos "eus", utilizando-os pra sustentar nossa argumentação, aquela que usamos pra sorrateiramente mostrar que somos melhores porque sofremos muito, porque ralamos a vida inteira,… e outros blá-blá-blás.
Quem ainda não praticou tal ato deliberadamente, mesmo sem perceber sob esta ótica que o estava praticando?
Quem ainda não praticou tal ato deliberadamente, mesmo sem perceber sob esta ótica que o estava praticando?
Esta conjunção de "eus", esta somatória dos árduos sentimentos dos nossos "eus", e em reação, culmina com a formação de nosso Ego, construído sob influência de nossos medos, decepções, amarguras, derrotas,…, sem conscientemente nos apercebermos.
Para nossa libertação, temos que ser capazes de desintegrar o nosso Ego, pelo qual somos marionetes comandadas por seus fios invisíveis, à mercê da sua tradução nos sete pecados capitais, à mercê da ira, cobiça, luxúria, inveja, orgulho, preguiça e gula.
Para nossa libertação, temos que ser capazes de desintegrar o nosso Ego, pelo qual somos marionetes comandadas por seus fios invisíveis, à mercê da sua tradução nos sete pecados capitais, à mercê da ira, cobiça, luxúria, inveja, orgulho, preguiça e gula.
Na Essência temos as nossas qualidades inatas, tudo que nos é próprio.
Na Personalidade temos o que aprendemos como referência, das coisas e pessoas que nos são dadas como exemplo, onde somos passíveis de fazer nossas escolhas de quem e o que seguir, de tomar emprestado dogmas e transformá-los em nossos.
Resta-nos então observar e conhecer os nossos Eus, e sermos capazes de promover a desintegração do nosso Ego, pra termos pleno entendimento do bem e boa condição pra fazer as escolhas certas.
Na Personalidade temos o que aprendemos como referência, das coisas e pessoas que nos são dadas como exemplo, onde somos passíveis de fazer nossas escolhas de quem e o que seguir, de tomar emprestado dogmas e transformá-los em nossos.
Resta-nos então observar e conhecer os nossos Eus, e sermos capazes de promover a desintegração do nosso Ego, pra termos pleno entendimento do bem e boa condição pra fazer as escolhas certas.
Somos criaturas humanas observando o nosso mundo exterior e interior pra nos transformarmos numa única pessoa, resultante da combinação e extrato que tirarmos destes dois mundos.
A nossa participação em um grupo, estando ele em qualquer contexto da nossa vida, e por si só, não nos faz uma pessoa melhor.
Seremos somente a pessoa que desejarmos ser, seremos melhores ou piores pela nossa efetiva capacidade de reconhecer nossos Eus, e promovermos uma boa formatação do nosso “regulador do psíquico”. Deixando-o com o “potenciômetro” no máximo para o lado do bem.
A nossa participação em um grupo, estando ele em qualquer contexto da nossa vida, e por si só, não nos faz uma pessoa melhor.
Seremos somente a pessoa que desejarmos ser, seremos melhores ou piores pela nossa efetiva capacidade de reconhecer nossos Eus, e promovermos uma boa formatação do nosso “regulador do psíquico”. Deixando-o com o “potenciômetro” no máximo para o lado do bem.
Devemos procurar ser também a influência e exemplo para formação da personalidade de nossos amigos e grupos, influenciando os seus psíquicos para boas causas, para o bem.
Independentemente de raça, cor, sexo, idioma, religião, posições políticas, regionalidade, origem social, condição econômica ou qualquer outra que não seja a razão de ser um verdadeiro motociclista, podemos ser seres humanos do bem em duas ou três rodas, como pessoas e grupos.
Quando estiver numa longa estrada, com os olhares para o horizonte, destino e infinito, pense nisso.
Independentemente de raça, cor, sexo, idioma, religião, posições políticas, regionalidade, origem social, condição econômica ou qualquer outra que não seja a razão de ser um verdadeiro motociclista, podemos ser seres humanos do bem em duas ou três rodas, como pessoas e grupos.
Quando estiver numa longa estrada, com os olhares para o horizonte, destino e infinito, pense nisso.
Reinaldo Brosler – VP Águias do Vale MC Administrador do site Riders Of Freedom
Para se pensar nisto em uma estrada teremos que ir para fora do país, aqui, se ficarmos pensando muito, vamos acabar batendo com a roda em um buraco e nossos "eus" vão acabar "na chon". Quanto a matéria em si, concluo que somos assim por que é para nosso próprio bem, imagina se fossemos divididos em pessoas do bem e pessoas do mal ! Seria trágico, ninguém poderia mudar, digamos, de lado. Sou ruim e vou terminar meus dias assim, não tenho como, mesmo querendo, mudar. Penso que é legal termos os dois lados dentro de nós, assim o humor fica equilibrado e por outro lado a raiva também, o problema é que as vezes, em determinadas pessoas, o equilíbrio se desfaz, quando pende para o lado do bem quase ninguém nota, mas quando pende para o mal, via de regra, é noticia em quase todos os meios de comunicação. São inúmeras histórias sobre pessoas que praticaram maldade, tão vasto é o leque que as vezes até nos perdemos ao falarmos de um caso, já as pessoas que fazem ou fizeram o bem lembramo-nos dos nomes, das histórias, dos feitos e as vezes até de datas de nascimento e falecimento. Vejamos o caso da segunda guerra mundial, sabemos de todos o caras ruins, mas lá também existiram os heróis, os caras bons, e até hoje nos surpreendemos quando escutamos ou lemos algo sobre alguém que fez o bem em um mundo de ( com o perdão da palavra ), desgraça. Tema legal para se conversar por horas, se pensar na estrada olhando o horizonte, porém tomem cuidado com os buracos, tanto da vida quanto da estrada.
ResponderExcluirI am flattered that you have chosen my photograph of the Avenue of the Giants for this philosophical treatise on motorcycling. Download a free wallpaper and read about my California trip at http://www.best-motorcycle.com/rides/tour-california.shtm Take it easy and enjoy the ride.
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